Gosto sim de falar das coisas prazerosas que me fazem sentir bem, feliz, saudável e se possível até um tantinho mais jovem e bonita, por que não?
Como o grupo de alunas a que pertenço, o de terceira idade, claro, muito sério e aplicado, mas fofoqueiro quando o assunto é marido, o que poucas têm; o que têm mesmo são dores na coluna, nas pernas, nos joelhos e outras tantas dores, às vezes até desconhecidas. Vaidosas também, falam ainda de viagens, beleza, moda e tudo a que têm direito, por que não? A responsabilidade de melhoras fica por conta da academia.
Das professoras, há aquela que é toda ternura e meiguice, o que não impede que seja exigente, determinada. É também a atleta que participa de competições, seja enfrentando ondas em mar aberto, ou ciclismo, ou corridas como aconteceu recentemente em terras do Chile. É a professora que faz das suas aulas momentos preciosos e proveitosos. Valeu, Marcinha!
Outra professora é aquela que eu comparo a um turbilhão, um mar revolto; é a mulata bonita de espírito aguçado, com tiradas rápidas e inteligentes. A alegria de suas aulas ecoa por toda a academia; ter aulas com essa professora é o mesmo que participar de um carnaval com serpentinas e champanhe.
Adriana é inebriante.
Entre tantas outras, destaco minhas amigas e muito queridas Débora e Rosana, admiradas pelo trabalho que desenvolvem com as crianças, quando demonstram tudo de que são capazes, além do muito carinho.
Ah sim, Jecé, o professor de natação, educado, loiro e bonitão, que faz muita gente ter vontade de aprender a nadar, mas que jeito?
Tudo isso é parte do que a academia oferece porque há mais, muito mais, mas para alunas da terceira idade basta e pronto, né?