Soltar o sonho, deixá-lo livre à procura de outros sonhos,
como um menino que dá linha à sua pipa até que alcance as outras,
todas ao sabor do vento, em alegrias loucas...
Mas o sonho, como as pipas da infância, se vai de vento em vento,
a diferença ? Está no recolhimento.
A pipa retorna pela mesma linha que lhe deu a pretensa liberdade,
e desce, desce, às mãos inocentes.
A gente cresce, o sonho vira saudade,
é assim que volta às almas carentes!