Desejei não foi o seu corpo, mulher.
Ele, eu adivinhava, estaria sujeito às intempéries, seria mutilado pelos assaltos do tempo.
Desejei foi o seu amor, mulher.
Ele, eu adivinhava, seria minha bússola, resultaria instrumentos a amainarem as tempestades e os Adamastores que enfrentei, ferozes, na encantada viagem da vida.
Luiz Cruz de Oliveira, professor, escritor, membro da Academia Francana de Letras