Convites dos mais diferentes estilos e formatos, com a mesma proposta, foram espalhados e divulgados tanto em Londres, quanto em todas as cidades da Grã-Bretanha. Colocados nas portas de casas paroquiais, sedes de clubes de serviço e de lazer, creches, organizações, supermercados de grandes redes que patrocinaram o evento, lojas, sindicatos e até nos jornais distribuídos nas estações de metrô dos bairros londrinos - todos visavam o mesmo objetivo: convidar para comemoração do aniversário da Rainha Elizabeth II. Figura querida, quase todos seus súditos, em praticamente todas as casas inglesas, brindaram à sua saúde e permanência como símbolo da nação. No Natal, às 15 horas, todos os almoços, em todas as casas, são interrompidos para que ouça o tradicional discurso da Rainha, que termina com o brinde que ela faz aos cidadãos. O dia 11 de Junho, embora não seja o dia em que ela nasceu, foi aquele em que se comemorou seu aniversário de 90 anos. Festas por todos os lados – no centro de Londres, nos bairros, nas grandes e pequenas cidades. E, a exemplo do brinde de Natal, houve o brinde coletivo, em horário previamente combinado. Para nós, brasileiros, é muito difícil imaginar alguma festa similar – horário e data – do norte ao sul do país, para comemorar o aniversário de alguma unanimidade nacional. Nem temos essa figura e, se tivéssemos, nosso ânimo político atual não seria suficiente para embasar tal possibilidade. Quem sabe daqui a alguns séculos?