O meio literário espírita, talvez por ser a França o berço da Doutrina, convencionou servir-se da expressão francesa “déjà vu”, que significa “já visto”, para os casos em que muitas pessoas se deparam com locais e situações que lhes são familiares, sem que antes os tenham visto ou vivido, na presente encarnação.
Para os espíritas, tais ocorrências não constituem novidade, posto que é natural, e não raro, que impactos visuais revolvam registros psíquicos profundos.
O conhecido caso “Mary” serviu para despertar a atenção dos interessados em fenômenos espirituais.
Em visita à Irlanda, para surpresa de seu marido, médico, que a acompanhava, ao aproximar-se de uma igreja, disse-lhe, com convicção, que já conhecia aquele lugar e que ali vivera na encarnação anterior.
Antes mesmo de avançar, descreveu particularidades do local, todas posteriormente confirmadas, sendo a mais impressionante a que, do outro lado e à esquerda do templo, entre outros, estava sepultado o corpo com que viveu anteriormente, num túmulo que exibia lápide com o nome “Mary”.
Num esforço de negar a reencarnação, alguns explicam o fenômeno como coincidência, ou que tivessem os protagonistas lido sobre o assunto, retendo-o no inconsciente, sujeito a aflorar em algumas circunstâncias.
Particularmente, admitimos, para tais ocorrências, duas hipóteses: revelação espiritual por mediunidade, conforme admitiu o clérigo local para o caso “Mary”, ou os tantos casos de “déjà vu”, a confirmarem a reencarnação.
Felipe Salomão
Bacharel em Ciências Sociais, diretor do Instituto de Divulgação Espírita de Franca
O meio literário espírita, talvez por ser a França o berço da Doutrina, convencionou servir-se da expressão francesa “déjà vu”, que significa “já visto”, para os casos em que muitas pessoas se deparam com locais e situações que lhes são familiares, sem que antes os tenham visto ou vivido, na presente encarnação.