Para familiares e amigos, uma das coisas que mais fazem lembrar de dona Negrinha, como era conhecida Maria Aparecida, foi seu duradouro casamento com José Pereira Diogo. A missa de sétimo dia acontecerá nesta segunda-feira, 26, às 19 horas, na Paróquia Nossa Senhora das Graças.
Arquivo de Família
Maria Aparecida e seu marido José Pereira Diogo: casamento durou 68 anos
Morreu na última terça-feira, 20, aos 86 anos, Maria Aparecida Soares Pereira. "Dona Negrinha", como era conhecida pelos parentes, deixa o marido José Pereira Diogo, de 91, com quem esteve junta durante 72 anos, sendo 68 de casados. Além dele, ela deixa as filhas Dulcinéia, Sandra, Mara e Cláudia, nove netos e cinco bisnetos.
Dentre as principais características destacadas por aqueles que conviveram com dona Maria Aparecida, talvez a principal, é o seu longo relacionamento. Para sua filha Dulcinéia Pereira Lopes, a relação era exemplo para todos. “Era um casal exemplo. Ficaram juntos 68 anos de casados. Só que na realidade são 72 anos juntos de muito amor, carinho e respeito”, contou.
Essa forte relação serviu como exemplo até para outras gerações. Pelo menos é o que destaca um dos diretores do Magazine Luíza, Júlio César Trajano, que é marido de uma das netas de dona Negrinha, Talita Lopes Rodrigues. “Vejo em minha esposa muito do legado que a ela deixou. Família em primeiro lugar, o amor e carinho ao marido (em um casamento de mais de 60 anos)”, destacou Júlio, através de publicação no Facebook.
Além do relacionamento, Maria Aparecida preservava muito sua família e, para ela, o principal momento de reunir todos era nos almoços de domingo. Conforme conta Dulcinéia, a data era sempre de muita alegria. “Os almoços de domingo eram maravilhosos. Ela adorava fazer frango caipira, lasanha, mafufo e tabule. Todo domingo era esse almoço. Ela começava a fazer esse almoço no sábado e reunia todos nós no domingo.”
Outra forte característica, segundo a filha Sandra Regina Nassif, era sua fé. “Mesmo nos momentos difíceis, ruins, ela estava firme, na sua coragem, na força e fé em Jesus e em Nossa Senhora, que era devota.”
Por fim, a filha Dulcinéia destacou suas características mais memoráveis que, para ela e sua família, são parte do legado que ela deixa. “Ela era uma pessoa de luz. Uma pessoa que só fez o bem, não tem maldade. Uma pessoa única. Não existe. Sempre trouxe alegria e tinha paciência. Sempre trouxe a paz para a família e queria todo mundo bem”, finalizou.
O corpo de Maria Aparecida foi sepultado no Cemitério da Saudade. A missa de sétimo dia acontecerá nesta segunda-feira, 26, às 19 horas, na Paróquia Nossa Senhora das Graças.
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