FINAL FELIZ
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Casa é reformada e entregue à família que vivia em condições desumanas no Santa Cruz
Casa é reformada e entregue à família que vivia em condições desumanas no Santa Cruz
Com a ajuda da família, comunidade e voluntários, casa que corria risco de desabar e abrigava família que vivia em condições precárias é reformada e entregue.
Com a ajuda da família, comunidade e voluntários, casa que corria risco de desabar e abrigava família que vivia em condições precárias é reformada e entregue.
Heloísa Taveira/GCN

Depois de anos vivendo em total insalubridade, uma família que mora no bairro Santa Cruz voltou a ter dignidade. Uma mãe de 50 anos em depressão profunda, que mal conseguia sair da cama, um pai, de 70, diagnosticado com Alzheimer e um filho de 23 com problemas mentais se abrigavam sob um teto que corria risco de desabar a qualquer momento.
Além das questões que comprometiam a estrutura da casa, a condição social e psicológica da família não permitia um ambiente minimamente higienizado. Em abril de 2021, o Portal GCN trouxe a realidade vivida na época, o que movimentou doações e ajuda.
Com a repercussão do caso, o Instituto João de Barro, que atua de forma voluntária em casas de pessoas em situação de vulnerabilidade, conheceu a história da família. O instituto conta com 65 voluntários, entre engenheiros, arquitetos, psicólogos e assistentes sociais, e após uma avaliação, fizeram o projeto e acompanhamento da obra, além de doar materiais de construção.
Depois de mais de seis meses, a casa foi entregue nesta terça-feira, 10. O engenheiro civil Carlos José Martins Tavares, fundador da entidade, ressaltou que o ambiente estava muito deteriorado.
“Algumas paredes tinham risco de colapso e nós conseguimos aproveitá-las colocando reforços. A casa hoje é totalmente segura, fizemos todo um trabalho de melhoria arquitetônica. Tínhamos um dormitório que não tinha nenhuma janela, era totalmente insalubre. Criamos área de iluminação, e hoje a casa toda é mais iluminada e ventilada”, falou Carlos.
O engenheiro também agradeceu às doações que foram feitas para a obra, até mesmo em dinheiro, e disse que cada um, mesmo fora do instituto, foi essencial para a entrega da casa. “É difícil aceitar que em pleno século 21 as pessoas tenham submoradias. A gente tem um desejo muito grande de ajudar cada vez mais famílias e fica feliz de ver o resultado. Na união a gente consegue realizar o que no início parecia impossível”.
A mãe, Maria Cristina Gabriel, que vivia em depressão profunda pós-parto, conseguiu uma internação, e o pai com Alzheimer, Gerson Rodrigues, vive na casa com a companhia de outros dois irmãos. O filho do casal mora no fundo da residência, também reformada, e conseguiu um emprego.
Sheila Rodrigues, sobrinha do casal, se emocionou ao ver o resultado final da obra. Foi ela quem procurou ajuda para os tios, arcou com dezenas de gastos e se dispôs a acompanhar todo o processo e também a família.
“Quando vi eles vivendo naquela situação, em condições desumanas, eu procurei ajuda. Graças a Deus tivemos ajuda de muitas pessoas. Fico até feliz, porque eram pessoas que eu nem conhecia, que se sensibilizaram, nos ajudaram e eu sou muito grata. Mudou a vida deles, agora eles vivem em uma condição que todo ser humano merece. Estou muito feliz, eu não esperava que fosse tão bonito quanto está sendo”, disse Sheila, emocionada.
Casa no Santa Cruz antes, durante e depois da reforma.
Depois de anos vivendo em total insalubridade, uma família que mora no bairro Santa Cruz voltou a ter dignidade. Uma mãe de 50 anos em depressão profunda, que mal conseguia sair da cama, um pai, de 70, diagnosticado com Alzheimer e um filho de 23 com problemas mentais se abrigavam sob um teto que corria risco de desabar a qualquer momento.
Além das questões que comprometiam a estrutura da casa, a condição social e psicológica da família não permitia um ambiente minimamente higienizado. Em abril de 2021, o Portal GCN trouxe a realidade vivida na época, o que movimentou doações e ajuda.
Com a repercussão do caso, o Instituto João de Barro, que atua de forma voluntária em casas de pessoas em situação de vulnerabilidade, conheceu a história da família. O instituto conta com 65 voluntários, entre engenheiros, arquitetos, psicólogos e assistentes sociais, e após uma avaliação, fizeram o projeto e acompanhamento da obra, além de doar materiais de construção.
Depois de mais de seis meses, a casa foi entregue nesta terça-feira, 10. O engenheiro civil Carlos José Martins Tavares, fundador da entidade, ressaltou que o ambiente estava muito deteriorado.
“Algumas paredes tinham risco de colapso e nós conseguimos aproveitá-las colocando reforços. A casa hoje é totalmente segura, fizemos todo um trabalho de melhoria arquitetônica. Tínhamos um dormitório que não tinha nenhuma janela, era totalmente insalubre. Criamos área de iluminação, e hoje a casa toda é mais iluminada e ventilada”, falou Carlos.
O engenheiro também agradeceu às doações que foram feitas para a obra, até mesmo em dinheiro, e disse que cada um, mesmo fora do instituto, foi essencial para a entrega da casa. “É difícil aceitar que em pleno século 21 as pessoas tenham submoradias. A gente tem um desejo muito grande de ajudar cada vez mais famílias e fica feliz de ver o resultado. Na união a gente consegue realizar o que no início parecia impossível”.
A mãe, Maria Cristina Gabriel, que vivia em depressão profunda pós-parto, conseguiu uma internação, e o pai com Alzheimer, Gerson Rodrigues, vive na casa com a companhia de outros dois irmãos. O filho do casal mora no fundo da residência, também reformada, e conseguiu um emprego.
Sheila Rodrigues, sobrinha do casal, se emocionou ao ver o resultado final da obra. Foi ela quem procurou ajuda para os tios, arcou com dezenas de gastos e se dispôs a acompanhar todo o processo e também a família.
“Quando vi eles vivendo naquela situação, em condições desumanas, eu procurei ajuda. Graças a Deus tivemos ajuda de muitas pessoas. Fico até feliz, porque eram pessoas que eu nem conhecia, que se sensibilizaram, nos ajudaram e eu sou muito grata. Mudou a vida deles, agora eles vivem em uma condição que todo ser humano merece. Estou muito feliz, eu não esperava que fosse tão bonito quanto está sendo”, disse Sheila, emocionada.
Casa no Santa Cruz antes, durante e depois da reforma.
9 COMENTÁRIOS
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Dirceu
12/05/2022Iraci mattos domingos
12/05/2022Belchior De Melo Santos
12/05/2022Fernando
12/05/2022Cristina
12/05/2022Marcos Mazzotta
12/05/2022JUJU
12/05/2022José
12/05/2022Leitor atento
12/05/2022